segunda-feira, 31 de maio de 2004

Amabilidade

Gosto de pessoa amáveis (raro hoje em dia!). E gosto porque amável vem de amor e eu sempre gostei de todas as palavras que sejam da família do amor. Podem ser filhos ou enteados, mas desde que façam parte desta família nobre e real é o que interessa.
Ser AMÁVEL com os demais é uma qualidade que fica sempre bem e que me agrada. Todos nós devíamos sê-lo todos os dias um bocadinho. Eu, pelo menos tento ser.
Só agora me lembrei da palavra AMANTE, que deve ser da segunda geração da família e é uma palavra injustiçada por todos. Nunca lhe dão o verdadeiro sentido. O amante é alguém que sabe amar (nem toda a gente sabe e nem toda a gente pode e não é para qualquer um).
E há mais: amoroso, amar, e mais umas que agora não me lembro.
Mas a que eu mais gosto é AMÁVEL.
- A tua amabilidade deixa-me sempre com a esperança que te tornes cada vez melhor!

domingo, 30 de maio de 2004

My Immortal

Hoje os Evanescense estarão no Rock in Rio Lisboa. Deixo aqui a música que invadiu a minha alma...

My Immortal

I'm so tired of being here
Suppressed by all my childish fears
And if you have to leave
I wish that you would just leave
'Cause your presence still lingers here
And it won't leave me alone

These wounds won't seem to heal
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase

[CHORUS:]
When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
I held your hand through all of these years
But you still have
All of me

You used to captivate me
By your resonating life
Now I'm bound by the life you left behind
Your face it haunts
My once pleasant dreams
Your voice it chased away
All the sanity in me

These wounds won't seem to heal
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase

[Chorus]

I've tried so hard to tell myself that you're gone
But though you're still with me
I've been alone all along

[Chorus]

My Immortal, Evanescense

Lutar

Lutar

"Não desistas nunca...o Amor é mesmo isso"

Esta frase foi escrita pela Kelloguita na nossa primeira conversa no MSN. Traduz o seu pensamento mas poderia traduzir o de várias outras mulheres que tal como eu e ela acreditam no Amor.
Perguntei a mim própria várias vezes se vale a pena lutar, naqueles momentos em que estamos tão perto do abismo e ao mesmo tempo a um passo da luta que nos pode levar a concretizar sonhos e a esquecer que um dia tivemos de optar. Optar. É sempre tão difícil. O abismo é um caminho fácil, entra-se em depressão e basta. Tudo se resume ao correr das lágrimas e à vontade infindável de comer e dormir. Comer para alimentar a nossa ansiedade e dormir para esquecer. É então muito mais difícil lutar, lançarmos cordas até aos nossos objectivos e fazer um enorme esforço para os atingir. Sabemos que custa, que podemos escorregar e ter de recomeçar tudo do zero. Ainda assim, é importante acreditar. Está-nos no sangue e com muita força de vontade seremos capazes. Punhamos a palavra "impossível" de lado e lutemos. Pelo verdadeiro Amor tudo é legítimo. Tudo menos desistir.
Não desistam. O Amor, é mesmo isso!

Because...

My dearest,

Now that I ve learnt to speak and write in english (at long last!), I ve decided to write to you in this language, since I can t use yours to keep me busy.
I m amongst friends, fans, admirers, followers and clowns, surrounded by a deafening sound and without music to inspire me.
Anyway, even not knowing where you are and why you exist I decided to put pen to paper what goes on my soul, today at 2a.m..
I wouldn t mind fitting your love into the space and time of a lifetime. Because I have the sky and I just want a star and I have many lips but I just want yours.

sexta-feira, 28 de maio de 2004

O amor que vos tenho

Trabalhar com crianças com atrasos de desenvolvimento é amor!
Um amor dócil, tolerante e paciente. Feito de entrega e agradecido por sorrisos.
Hoje foi um dia especial. Ás 8horas em ponto lá estavam todos de mochilas às costas à espera do autocarro para irem passear. Não dormiram com a excitação de ir ver o mar e trabalhar com barro.
Não à descrição daquilo que senti ao vê-los viver tão intensamente aqueles momentos.
Ver o André, o Rui e a Daniela a admirarem o mar revolto da Nazaré como uma dádiva é absolutamente inesquecível e único.
Tropecei de ternura pelas expressões da Carolina, deliciei-me ao ver a Mariana a imitar tudo o que eu fazia, derreti-me com as conversas do João e não dispensei os mimos que a Márcia me deu.
Há qualquer coisa nestes garotos que faz de mim uma pessoa melhor.
Isto é amor, não tenho dúvidas!
Não bastou!

Estou bem! Bem contigo, com os outros e com a vida. Para se estar bem como eu estou, infelizmente, precisa-se de primeiro estar mal. É uma pena mas é assim.
Falámos, discutimos e tu foste buscar-me, assim como quem diz sem dizer coisa nenhuma: Fazemos as pazes?
Sorri, como só sorrio para quem gosto, para quem me mima e entende.
Resta-me apenas dizer-te que a amizade que te tenho é a mais bela forma de amor que conheço.

quinta-feira, 27 de maio de 2004

Basta!

Hoje percorreu-me pela espinha um sentimento que já algum tempo não sentia. Daqueles que não se definem, que apenas sabemos que não é bom, que dá um grande nó na garganta e temos a certeza que merecemos tudo, menos senti-lo.
É incómodo, sufocante e avassalador. Dura o tempo suficiente para inquietar o espírito, toldar a alma e massacrar a emoção.
Assemelha-se a um furacão: chega, destrói e desaparece.
Rendi-me às evidências e aos factos, que tantas e tantas vezes quis mascarar por não me agradarem, por não irem ao encontro das minhas expectativas.
Agora só me resta fazer um balanço das perdas e danos, entregar as armas, limpar os destroços, enterrar o morto e tratar a ferida que é minha e feita de palavras infelizes e atitudes insensatas.
Tenho tanta pena de não ser dona e senhora da minha vontade...
Hoje senti-me mal... Amanhã será outro dia! Bem melhor. Tenho a certeza!

Volta

Volta

Reparei hoje que eliminei tudo o que te escrevi. Já não me lembrava e, passado este tempo, não compreendo porque o fiz. As últimas palavras, nas quais te quis transmitir mais uma vez o apreço que tenho por ti, não as encontrei. Lembro que eram palavras que daqui saíram seguras e que aí chegaram no meio de um vento forte que não as juntou de forma a perceberes o que sentia. Ou talvez tivesses percebido, mas muita coisa mudou entre nós e sinto agora que estás tão distante! Já não sei mais o que fazer para te puxar para mim, para te fazer acreditar que cresci e que me podes dar a oportunidade de construir uma amizade. Pode ser do zero, podemos esquecer tudo o que fomos, a Amizade de tempos passados, o Amor que vivemos, tudo. Podemos esquecer tudo, não literalmente, mas sim de modo a formarmos um laço de mim até ti, que não parta como muita coisa que foi destruída antes e que possa ser o início de uma Amizade.
Sinto a tua falta. És um marco na minha vida, e é impossível esquecer-te.
Iludiconvencidos

A ilusão é uma parte construtiva no desenvolvimento emocional das pessoas. Tem as suas vantagens. Depende é do tipo de ilusão que se tenha.
Há um tipo de iludidos que não me agrada, que me enerva e me cansa: os "iludidóconvencidos".
Cruzo-me com alguns diariamente e infelizmente.
Normalmente são do sexo masculino (Quem diria!?), pouco dotados intelectualmente, inúteis, são sócios ou simpatizantes do Benfica (Coincidência, pois claro), gostam de conduzir com o braço de fora para mostrar o bronzeado à bimbo, são primatas, andam na musculação, podem ser feios ou bonitos mas não deviam ter autorização para viver.
Os princípios que se aplicam a uns não são necessariamente os mesmos que se aplicam a outros.
Aos meus favoritos chamo-lhes de iludidóconvencidos exaltados e têm escrito na testa sem o terem: Vou apostar que te vou partir, já hoje, a junta da colaça.
Normalmente nunca chamam os nomes próprios às suas pseudo vítimas. Preferem chamar: Linda, Fofa ou Flor.
Uma perfeita aberração da natureza.
Estão de tal maneira afectos a esse seu estado (de graça!), que chegam a tocar no extremo do ridículo.
Tudo isto é mau, mas não é o pior. O pior é que eles são muitos e estão em toda a parte.
É vê-los por ai. Nas aldeias, vilas e cidades, nos bairros mais chiques e nas discotecas mais conhecidas.
Uma espécie que devia ser extinta de imediato.;o)


quarta-feira, 26 de maio de 2004

Adeus

Quando saíste de ao pé de mim, não sei o que de ti ficou. Apenas sei que o teu sabor continua agarrado a mim e as tuas palavras coladas na minha memória.
Como é que eu vou esquecer esse olhar tão saturadamente sensual como é o teu quando me olhas?
Contigo, tudo me foi permitido, tudo me foi devido e de tudo fiquei impune, mas há um pedacinho de mim que acha que o melhor é desistirmos daquilo que nunca tentámos.
Ás vezes é preciso partir antes do tempo, arrumar as gavetas, limpar a alma e partir para o incerto.
A vontade de mudar é sempre mais forte.
No ar ficará a dúvida se fizemos bem ou mal, se foi ou não acertada a nossa escolha.
Tenho a certeza que fiz bem. Não podia ser de outra maneira.
E Tu? Ficarás com a certeza que gostei de ti na altura certa de um tempo que já passou.
Abibiadji!

terça-feira, 25 de maio de 2004

Jogo Perigoso

Acabei de chegar. Foi um prazer estar contigo. Tenho o teu cheiro colado às minhas mãos Nunca me senti tão confusa como agora. Ou até já e não me lembro.
Morro de amores por quase nada.
Talvez seja melhor assim. Talvez seja, de facto, melhor que tu não me oiças, que não consigas ler os meus pensamentos, interpretar os meus sonhos, lidares com as minhas fraquezas e receberes os meus sorrisos.
Tu não consegues ver que a distância que pões entre mim e ti é uma distância imposta a ti, antes de mais nada. Uma distancia entre a tua vontade e a tua consciência. Enfim!
Ligaste-me de seguida (Ena!). Nem tempo tive de abrir a porta de casa. Quiseste expressar a tua vontade e por momentos minimizaste a tua consciência.
Falaste e falaste, praguejaste e soltaste gargalhadas. Parecias-me nervoso. Sorri e fiz de conta que acreditei na tua máscara. Respondi-te com naturalidade. Gaguejaste. Quiseste jogar e não conseguiste. Baralhaste-te e deixaste-me bem mais confiante e contraditoriamente, bem mais confusa.
Parece-me que andamos a jogar o mesmo jogo sem sabermos puxar muito bem os naipes em que estamos mais à vontade.

segunda-feira, 24 de maio de 2004

Hoje vi-te Afonso ...
Desta vez sem novidades. Banal e apático como sempre. Acabadinho de acordar. Notava-se aquele cheiro típico de quem saiu da banheira há poucos minutos.
Chegaste e abancaste, ouviste e calaste. Não resmungaste.
Mas hoje é um dia diferente. Hoje só me apetece fazer declarações de amor às pessoas que gosto. E eu gosto de ti. Mais dos teus defeitos do que das tuas virtudes, mas gosto de qualquer forma, de qualquer maneira.
Gosto especialmente das tuas dúvidas, das tuas falhas, das tuas zoiras e das tuas indefinições.
Gosto de te ouvir dizer não sei, logo se vê, tem paciência, azar e outras coisas mais que não interessa agora.
Gosto das tuas palavras vãs, dos teus gritos, dos teus gestos teatrais e frases dramáticas.
Gosto do teu individualismo, de não veres mais longe do que os teus interesses e o teu bem-estar.
Gosto das tuas ideias pré concebidas para julgar o que está bem e mal.
Mas gosto acima de tudo, da tua ambição, das tuas máximas emblemáticas e da PDM que já faz parte da tua natureza. E que natureza...

Os nomes da minha vida:

Teresa, Liliana, Cláudia, Luís, Paulo, Tiago, Nuno, Henrique, Inês, Pedro, Rui, Sílvia e...
Mónica:

Minha querida,

Quando escrevo sobre ou para ti, fico com o coração nas mãos. Quero dizer-te tantas coisas que bloqueio e tenho sempre a sensação que nunca te disse ou faço aquilo que tu mereces.
És a pessoa que eu mais confio no mundo. Sempre me entendeste e nunca me julgaste.
Estás sempre pronta para me levar aqui ou ali, para me ouvires, para me minorares os problemas.
És bonita, inteligente, sincera, fantástica, honesta, simpática e cheia de princípios. És uma fonte inesgotável de dar, ouvir, ajudar e apoiar.
Olho para trás e não consigo ver um único momento importante da minha vida que Tu lá não estivesses. Partilho contigo até aquelas coisas que são impartilháveis e sei que és a pessoa certa para guardar os meus segredos.
Empresta-me tudo: livros, roupa, sonhos, segredos e boa disposição. E nunca te cansas, nunca pedes nem reclamas.
Acreditas incondicionalmente em mim, nas minhas capacidades. Fazes-me sentir sempre bem. Fazes-me sentir importante e confiante.
Mereces tudo aquilo que a vida ainda não te deu. Mas vai dar. Eu garanto!
É realmente uma sorte divina ter uma amiga como tu.
Obrigada por tudo!
Resigno-me a Ti

"Ana:

Tu estás a passar uma fase de resignação. É! A meu ver estás.
Acreditas no amor, mas só naquele que nunca experimentaste. Acreditas na felicidade, mas só naquela que ainda nunca atingiste. Acreditas nas pessoas, mas só naquelas que nunca conheceste.
Acreditas na vida, mas só naquela que ainda nunca viveste.
Sinto-te resignada mas ainda crente. Chorosa mas ainda sorridente.
A desilusão já não é para ti o fim de todas as coisas.
A felicidade já não a vês como algo momentâneo. Já estás por fim ciente de que não podes fazer batota para estares e te sentires bem. Não podes rir para sempre sem experimentar o verdadeiro peso que uma gargalhada tem.
Estás a meio caminho da autenticidade. De saberes quem realmente és para começares a interagir com aquilo que tens para dar.
E nem sei se isso é bom se mau. Sei que é real.
E a realidade é fodida, não é?
É.
Mas só um bocadinho. Depois passa.
Um beijo nessa boca doce"

Nota:Não há nada melhor na vida que os bons amigos. Eles situam-nos, orientam-nos e mimam-nos quando não sabemos bem que caminho escolher e sempre sem pedir nada em troca.
Obrigada meu Querido... Sem ti a amizade não fazia qualquer sentido.

domingo, 23 de maio de 2004

IRRA

Realmente há coisas que eu não consigo entender e já tenho idade para pelo menos tentar. Mas não. Prefiro não ligar a coisa nenhuma que note que não tem interesse nenhum.
Já muito pouca gente consegue atingir aquilo que não se vê à vista desarmada. Interpretam, julgam e falam, como uma leveza brutal e gratuita, como se houvesse apenas e só uma razão absoluta para tudo na vida.
Não há razões nem verdades absolutas. Felizmente!
Não se dá amor a quem nos tira. O amor não tem maneira de acabar, nem princípio, nem fim e não se rege, não tem leis e quando penso nisto só me dá vontade de deixar de acreditar no amor entre os humanos.
Qualquer dia destes, num qualquer sitio, eu falo com ela sobre isto!
SB

Entraste imponente por ali dentro. Rompeste entre a multidão, olhaste-me nos olhos e sorriste.
Qualquer palavra que pudesses dizer, era perfeitamente descabida daquela intensidade de sentimentos antigos e estranhos. E sabias tão bem disso quanto eu., por isso, e como tens a noção perfeita daquilo que deves sempre fazer, soletraste um olá, beijaste-me para eu sentir o teu cheiro e tu o meu e passaste o tempo todo a tocar-me, como se a minha pele te respondesse às perguntas que estavas ansioso por fazer.
Ensinaste-me que entre liberdade e a segurança, a grande maioria não escolhe a liberdade. E tens razão. A liberdade precisa, quase sempre, de coragem de lutar com o medo mesmo sem certezas de o vencer. E o medo existe sempre e a coragem é tão rara como o espírito que ama a liberdade.
Ensinaste-me que qualquer que seja o rumo de vida de cada um, há coisas, pessoas, músicas e sonhos que perduram pela vida inteira comos se tivessem impressas na memória.
E ensinaste-me mais um número infindável de coisas, que fez de mim aquilo que sou hoje. No bem e no mal.
Qual foi a parte que tu não entendeste?

sábado, 22 de maio de 2004

Hoje vi-te (Parte II)

Hoje vi-te. Desta vez encantado com a vida!
Cara lavada e sentido estético apurado. Perfumado (inconfundivelmente cheiravas a Escada), penteado e bem dormido, como quem corre sem saber se vai ter tempo para saltar e não perde um único átomo da sua calma.
Estavas até capaz de me contar uma noite da tua vida que não te lembrasses de nada que ocorreu.
De facto, igual a ti próprio. Sem qualquer pólo de interesse.
As tuas qualidades dão-me tédio e o que eu mais gosto em ti é dos teus defeitos, dos teus pecados e das tuas idiotices.
Para se gostar como eu gosto de ti é preciso dar muita atenção ao que não gosto nada, ao que eu odeio nos outros e a ti fica-te muito bem.
Hoje vi-te na moda. já não era sem tempo...
- Vou para casa, amanhã telefono-te!


Não há nada no que sou que possa trair o que fui. Absolutamente NADA!

quinta-feira, 20 de maio de 2004

Os três homens do momento

Confesso que se há coisa que gosto neste blog são os comentários. Fascinam-me.
São poucos, é verdade. Mas a quantidade sempre foi uma coisa que nunca me interessou.
São de três tipos. O tipo I: pessoas que conheço pessoalmente e me agradam por isso mesmo. E o tipo II: pessoas que eu posso conhecer ou não mas que não faço ideia quem sejam.
Do tipo I, elejo os do JC. Tem sempre qualquer coisa a dizer, por norma interessante mesmo que não tenha interesse nenhum. Ultimamente tem comentado pouco.
- É o que eu te digo: Deus no céu e tu na terra. Qualquer dia temos que tomar um café JC, já tenho saudades tuas! (é mentira mas fica-me sempre bem dizer isto.)
Do tipo II, as palavras sempre doces do Orlando. Amo de paixão. Escreve-as como ninguém, sabe o que diz e é adepto do FCP.
- Há qualquer coisa nos teus comentários que me deixa sempre com uma espécie de sorriso mimado.
Ainda há outro tipo que me agrada. É um tipo que escreve sempre comentários inteligentes. O tipo é o Tintagel.
- Surpreendes-me sempre!
Raios!!!! Se podem comentar o que escrevo, também eu posso comentar o que vocês escrevem. É justo, não vos parece?

terça-feira, 18 de maio de 2004

Fazes-me falta!

Hoje, deu-me para escrever. Há dias assim. E resolvi faze-lo para as pessoas em que eu hoje pensei. E pensei em ti.
Pensei que há dias que não te vejo, que sinto muito a tua falta. Todo este tempo, tenho a esperança que te vou ver, ter grandes conversas contigo e sobretudo sentir-me bem com a tua presença.
Tenho saudades dos dias em que me davas tudo sem me dares absolutamente nada, em que me toldavas o coração nos meus piores momentos, sem te aperceberes que o estavas a fazer.
O teu olhar inocente e terno deixava-me com uma alma nova.
Quero-te muito bem Carolina. Volta depressa! Eu e os outros meninos estamos a morrer de saudades tuas. A escola fica vazia e triste quando tu não estás.
Rápidas melhoras!


Pentes

Deixaste de chorar e ainda bem. Confesso que não gosto de te ver triste e magoada com a vida.
Tu sabias que ias voltar de qualquer maneira, fosse qual fosse a forma. Deixaste para trás os ressentimentos e as ofensas em prol de tudo o que possas viver de bom e de mau daqui para a frente.
Quem ama perdoa, quem gosta aceita, quem sonha luta. E é o que tu fazes diariamente mesmo sabendo que corres riscos.
Escondes os teus medos, receios e duvidas e continuas a dar-te com a mesma emoção e o mesmo amor. Se não fosse assim, o amor não era grande e poucas pessoas têm a sorte de gostar assim. Como tu gostas! Podes nega-lo, dizer que não é assim tão grande, que o primeiro amor da tua vida foi o único, mas a mim não me enganas e quando queres enganar-me eu deixo. Calo-me e continuo a ver-te viver.
Ninguém tem que te apontar o dedo, nem dizer-te que te podes dar mal outra vez, porque como dizia um provérbio chinês que li numa revista qualquer "o caminho faz-se andar".
Gosto de ti nos teus dias bons, nos teus dias maus e nos dias que não te vejo.
Por isso já sabes, qualquer opção de vida que tomes em relação a qualquer coisa ou pessoa, estarei sempre ao teu lado seja qual for a tua decisão, mesmo que ache que é a mais errada.
Até sábado, à mesma hora, no mesmo sitio e com as mesmas pessoas.

Insónias

Provavelmente, e como a noite está prestes a terminar, estarás neste momento enroscado na tua cama (deixa-me dizer-te que adoro ver-te dormir)... Talvez novelado num sonho daqueles que não têm fim nem enredo para o ter, que são os melhores!
Aproveito pois a ocasião para te escrever enquanto dormes, já que não me lembro de nada mais romântico, e dizer-te às 6h14mn do dia de hoje, que mais podia ser o dia de ontem e continuar até, pelo menos, ao dia de amanhã que só quero viver aos bocadinhos e sem pressas, com o coração à espreita e o bom senso à frente. Que me sais dos poros e mais me parece que me estás no sangue.
Era só mesmo isto que te queria dizer...
- Quando acordares, telefona-me!

segunda-feira, 17 de maio de 2004

Patriotismo

Acima de tudo sou patriota e 6 milhões dos meus pares estão felizes.
E se há coisa que eu gosto é ver o meu povo feliz. Portanto, não fiquei triste com a derrota do FCP contra o SLB. Não podemos ganhar tudo. E as nossas metas não se ficam por uma Taça de Portugal. Voos mais altos se levantam.
Gostei de ver a malta encantada, as famílias felizes e os seus chefes também, os tunings apitar, os farnéis em frente ao Jámor, as romarias enfeitadas de vermelho com todos os acessórios para o efeito.
Era vê-los por todo o lado.
Gostei ainda mais da alegria do povo em ganhar a um dos melhores clubes europeus (se não o melhor!) da actualidade. Não deve ser nada fácil.
É certo que o Benfica também já teve os seus momentos áureos e bem mais vezes que o FCP. Isso eu não duvido. Há provas nos arquivos antigos da RTP. Mas como eu ainda não era nascida, na grande maioria dos troféus ganhos, o SLB não passa de mais um adversário do FCP como é o Braga ou o Guimarães com um cem números de adeptos que fazem muito barulho, juntam-se demasiadas vezes e agridem-me a vista e os ouvidos.
Visto bem a coisa, a nostalgia é mesmo uma merda lixada e a bem da verdade, o que eu mais gosto é ver o meu povo feliz.
Parabéns Benfiquistas. Ganhar ao FCP devia-vos ter sabido tão bem como me soube a mim quando o FCP ganhou ao Manchester.

sexta-feira, 14 de maio de 2004

Missiva

Querido,

Nunca escrevo uma missiva sem ouvir uma música, seja ela qual for, mas que de todo me lembre de ti. Depressa me ocorreu um nome: Leonard Cohen (não sei bem se se escreve assim mas também não interessa nada). Este homem tem uma voz que me suaviza o espírito e me lembra os teus sussurros quando me telefonas para dizeres nas entrelinhas aquilo que os teus olhos me diziam literalmente.
A música já toca, e tenho a emoção e a alma ligadas as minhas mãos por um fio invisível que me torna ainda mais emocional. É tão bom ser emocional, dizer o que me vai no coração sem ter tempo para me arrepender. É daquelas sensações de alivio que gosto de sentir.
Sempre gostei de fazer considerações antes de ir propriamente ao assunto. É por isso que gosto de escrever missivas. Não há hipótese de ninguém me interromper e digo aquilo que bem quero e como quero. É uma sensação de esvaziamento da alma sem que haja qualquer corte.
Já não te escrevo há 4 anos e lembro-me como fosse hoje da última carta ridícula que te escrevi. Era de amor, por isso tenho desculpa.
Tivemos caminhos diferentes e talvez até bem mais tortuosos para ti, percorremos trilhas opostas e sem cruzamento aparente mas encontramo-nos, outra vez, no mesmo atalho. Será apenas uma mera coincidência? Tenho esta convicção mas não me convém explicar porquê.
Após estes anos descobri que também eu te vou amar para sempre em liberdade.
Descobri que me seduzes e reinventas sempre que estou à tua beirinha e todas as vezes que me olhas, metestes-me umas asas grandes e cheias de cor e fazes-me voar até uma eternidade qualquer. És daquele grupo restrito de pessoas que me toca na alma e me satisfaz.
Queria dizer-te que tenho uma enorme admiração, respeito e consideração pelo que fazes por ti e por mim quando estou contigo.
Gosto de apreciar a tua luta diária, a tua perspicácia e principalmente a minha impotência em dominar o que quer que seja. Tens um poder sobre mim que mais ninguém tem: intimidas-me e sufocas-me.
Falamos pouco, é verdade, mas sonhamos muito, rimos imenso e sentimos tudo como ninguém.
É tão bom saber que existes....
Abibiadji!!!!


quarta-feira, 12 de maio de 2004

Grande Zoira

Hoje estou com a zoira, mais valia não ter saído de casa.
Não gosto de ser trocada sem o ser efectivamente. Complicado mas real. Real na minha imaginação fértil e no poder que tenho de inventar as minhas histórias e fazer grandes filmes.
Não gosto de ver sofrer quem gosto. E recuso-me admitir a falta de princípios e bom senso dos meus amigos. Complicado mas real
Não gosto de ver palhaços fora do circo. E é o que não falta por ai. São às carradas e agridem-me os olhos e a alma. Real e complicadíssimo.
Estou com uma grande zoira, vou dormir!

Nota de rodapé:

Zoira: uma espécie de neura agravada que pode não ter causa mas produz sempre um efeito negativo,entre os quais não escrever nada que jeito tenha. Normalmente este estado de alma acontece aos melhores.

terça-feira, 11 de maio de 2004

A Sara

Ter uma irmã mais nova dez anos é um mimo.
A Sara é, das miúdas mais bonitas (a minha opinião tenta ser a mais imparcial possível!) que Coimbra tem. Os seus olhos verdes contrastam com o seu cabelo escuro e quando ela sai para a rua, Coimbra brilha. É inteligente, decidida e refilona. Sabe bem o que quer e para onde vai e não tem qualquer problema em dizer-me ? NÃO! Há anos que me pedes a minha roupa e há anos que ouves a minha resposta. Não e Não! (já não há respeito!)
Lembro-me, como se fosse hoje, o dia em que nasceu. Era careca, gorda e chorava pouco.
É ela que hoje me faz velha, porque foi a ela que eu fui ver no cortejo da Queima, de pasta em punho a abanar as fitas. Estava muito feliz e nós também.
Comovi-me confesso.
Felicidades minha irmã! Tu já mereces o melhor do mundo!!!
Baú

Faz hoje um ano que voltamos pela última vez. O arrependimento fez de mim uma mulher vazia e sem hesitações voltei para ti. Acolheste-me de braços abertos como se a vida tivesse voltado para ti outra vez.
Foi um dia único nas nossas vidas. O dia em que meteste a cartola e estavas ávido de viver a tua ultima Queima das Fitas como estudante de Coimbra.
Fizemos do dia um momento que permanecerá sempre no baú das minhas lembranças.
Hoje, não sei o que é feito de ti. Não sei quem és, nem como estás, nem o que entendes por felicidade.
Hoje só tenho a certeza que a minha felicidade não estava em ti e arrumei a tua gaveta, deixando apenas as melhores recordações, como esta, que aqui escrevi....

domingo, 9 de maio de 2004

ORGULHO

Hoje foi a glória, o delírio e a felicidade. Tudo perfeito. A Académica permanece na primeira liga, o FCP é campeão e vai à final dos Clubes Campeões Europeus, a Mancha Negra esteve ao seu melhor nível, o Pedro Roma fez a festa, o Paulo Adriano marcou 2 golos, o Estádio Cidade de Coimbra teve a maior enchente de sempre.
Desportivamente sou uma mulher feliz...

A minha Académica

Hoje a minha Académica tem um jogo decisivo para a manutenção na 1ª liga. Nós, os sócios e simpatizantes, já nos habituamos a sofrer pela manutenção.
Hoje, vou lá estar, como sempre estou, de cachecol e a torcer mais uma vez.
Sou sócia do clube dos estudantes, da mística e da saudade desde que nasci e é um dos meus grandes orgulhos.
O estádio Cidade de Coimbra vai encher, não estivéssemos nós em pleno auge da Queima das Fitas.
“Se jogasses no céu, morreria para te ver”
BRIOSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Hoje vi-te!

Estavas perfeitamente horrível. Mal vestido. Há cores que nunca vão conjugar por mais voltas que a moda possa dar. Tens um enorme bom gosto a vestir, um bom sentido estético mas hoje isso nem sequer te passou pela cabeça. E ainda bem. Reparei, por isso, que gosto de ti de qualquer forma. Estejas na moda ou perfeitamente demodê, cheires a Aqqua de Gio ou a Escada. Tanto faz, qualquer coisa te fica bem mesmo que te fique mal. É uma contradição que mexe comigo por ser assim. Nem mais nem menos.
Estavas pálido. Deu-me até a sensação que tiveste uma noite mal dormida. As olheiras são um mal que se nota por mais corrector que se ponha. Tu não usas corrector, é certo, mas havia correctores que devias comprar. Eu chamo-lhes os correctores de feitio. Há para todas as idades e para todos os sexos e fazem milagres. Acredita. Quando quiseres saber o preço e os locais de venda podes telefonar-me. Aviso-te desde já que não são nada baratos e que exigem muito de ti porque não se utilizam de qualquer maneira.
Estavas mudo e calado, como se a vida tivesse a passar-te ao lado. Mas gostei. Não disseste asneiras e como tu sabes, é no silêncio que mais gosto de te ler a alma. E li e gostei!
- Vou para casa, amanhã telefono-te!

quinta-feira, 6 de maio de 2004

O meu amor presente era uma coisa tão distante

Regresso a casa em silêncio. No mesmo silencio em que lhe pedi que ficasse. Ele, no fundo, sabia que iria partir e eu também.
Temos a mesma determinação, o mesmo hábito de controlar relações, a mesma ambição, a mesma sensibilidade, a mesma argúcia e a mesma inteligência. Mas ambos sabemos que temos outra idade, outro passado e outra forma de viver.
A facilidade com que me entreguei assustou-o. Ele nunca me sentiu segura, sensata e equilibrada e tudo lhe parecia pouco reflectido e inconsistente.
Havia qualquer coisa na minha sinceridade que o fazia desconfiar de mim. Como se aquilo que se sente não possa, na maioria das vezes, ser confuso e ambivalente, ser aquilo que não é e está a ser. Ele nunca entendeu que a paixão não tem regras, não é científica, não tem poder de escolha e não se explica.
Ele não reparou que eu voltei a viver de novo os amores da adolescência (que saudades!). Aqueles que até fazem doer e que se propagam como um vírus e tomam conta de nós e não unicamente pela sensação de conforto, de conquista, no sentido de apropriação para nós ( e só para nós) da outra pessoa.
Ele não entendeu que não era nenhum prémio, nenhuma recompensa que me atribuiu em contrapartida da sua dedicação, que não era uma comenda, mas era sangue e fogo. E que me fazia sentir aquele desconforto de nunca estar saciada por mais numerosos que sejam os óasis espalhados pelo seu deserto.
A minha falta de calma, o meu desassossego, a minha ansiedade e especialmente o meu querer tudo de uma vez e exigir-lhe coisas que não se pedem, fez com que ele se fosse embora chateado comigo, sem perceber, que eu entendi que era a única coisa decente que ele poderia fazer.
E eu vi-o partir e o que sinto é uma espécie de dignidade intrínseca em sofrer por amor. Alias a única forma gratificante de sofrer...

Cada dia é mais evidente que partimos
Sem nenhum possível regresso no que fomos,
Cada dia as horas se despem mais do alimento:
Não há saudades nem terror que baste.



Sophia de Mello Breyner Andresen

quarta-feira, 5 de maio de 2004

...

Continuação de muita cor, sabor, musica, beijos, almofadas, olhares, passeios, praias, sonhos, sensações e loucuras.
A vida, para ti, merece sempre ser festejada e é o que fazes de corpo, de alma e coração. Fazes com a tua e com a minha. Obrigada!
You have no choice! ;o)

terça-feira, 4 de maio de 2004

You have no choice; you will always be connected to me
...

domingo, 2 de maio de 2004

MÃE

Quando tenho que falar nas pessoas que mais amo no mundo, fico sem palavras, arrepio-me dos pés à cabeça e irrita-me só de pensar que tenho tanto para lhes dizer e não vou conseguir dizer metade nem encontrar as palavras mais certas. Desisto!
Amo-te Mãe!

AS TUAS MÃOS NA MINHA TESTA

Achei que com o passar dos anos, essa tua extraordinária capacidade de atenuar os meus problemas fosse consumida pelo equilíbrio natural de forças entre Mãe e Filha. Partilho contigo um problema e tu ficas com parte dele. Roubas-me metade da preocupação e em segundos que me fazem sentir a presença indestrutível do cordão umbilical, devolves-me uma solução.
Como é que consegues ser verdadeiramente omnipresente, estar em todas as tuas crias ao mesmo tempo, da mesma forma, com a mesma entrega?
Como é que consegues gerir feitios, egos, carências, horários, birras, sopas, amigos e mesmo assim nunca te esqueceres de ti?
Como é que consegues ver sempre "o que é que se pode fazer" e fazer sempre, mesmo as coisas que à partida mais ninguém consegue ver?
E as tuas mãos? Como é que conservam sempre a temperatura certa na minha testa?
Tentei, numa corrida à infância, escolher a recordação mais feliz da tua presença na minha vida.
Cheguei à conclusão que é impossível percorrer esse caminho em pouco tempo. São muitas.
Procuro então algo que ainda não te tenha dito. E encontro.
Já vivemos segmentos de vida em que resolvemos problemas em silêncio, em que foste cúmplice da minha dor e a absorveste como tua. O mesmo se passou sempre com as minhas alegrias que devoras e vives como tuas. Chegou a altura de alterarmos um bocadinho as regras. De passares a bola das soluções mágicas para o meu lado. De equilibrarmos finalmente forças entre mãe e filha. De me roubares apenas as alegrias. Agora sou eu que te vou atenuar as preocupações e tentar solucionar os problemas. Só não sei se te consigo herdar a temperatura das mãos.
Está na altura de recolheres toda a ternura que semeaste. Eu prometo ver o que se pode fazer.

Rita Ferro Rodrigues

sábado, 1 de maio de 2004

Conseguiste!

Fizeste questão de me provar que afinal a eternidade existe e de repente eu comecei de novo a vibrar, viver e a explodir em emoção.
Aceitas-me, mimas-me, diluis-me, dissolves-me, encaras-me, criticas-me e amas os meus defeitos e eu os teus.
Sonhas muito e eu também.
Ainda acreditas nas pessoas, no mundo, no amor e na saudade e eu também.
Tens um fascínio pela aventura e eu também.
És feito de coração e tens uma alma grande, aberta, franca, verdadeira e leal.
A distância não te preocupa, não te causa inércia, não te mete medo, não te assusta e não te vence.
Resigno-me à tua maneira de ser e estar na vida porque afinal saber ser e saber estar, como tu sabes, faz sentir que ainda vale a pena apostar, ser e estar ao pé de ti.
O Meu Amor Existe


O meu amor tem lábios de silêncio
E mãos de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina

O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito

O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Sarou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura.

O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe


Jorge palma - um génio da música Portuguesa.
HM

Como é que se pode esquecer o aniversário de alguém tão brilhante como tu? Como?
Como é que não me passou pela cabeça que estamos em Abril e que teu dia é a seguir ao meu? Como?
Como é que se pode voltar no tempo, quando tu eras um jovem com 25 anos? Como?
Como é que me vou desculpar? Como?
Mas porque é que o tempo não pára quando nós queremos que assim seja?
Tu não voltas a fazer 26 anos e eu não volto a esquecer o teu dia de anos. Prometo!
Os dias passam, os anos passam, e quando é que foi que eu nasci mesmo que já nem me lembro...

Vou dormir! Fiquei mal disposta!